Sobre as telhas do solarengo
espalhando dengo
a garça régia,
como vigilante sentinela da virtude,
exibe soberba formosura e graça.
Abastece-me de encanto misterioso,
do amoroso amplia os sentidos
de desmedidos anseios.
Enche meus cântaros da Cantareira,
fixa na parede deste solar que me abriga,
com a soada musical
de o ter.
Graça branca cheia de graça,
sobrevoe por minhas virtudes
pouse na orla deste diáfano lago,
e para esta mortal ávida,
pesque a dádiva
de nutrir meu reflexo eterno
no ente de quem mais quero.
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui