Acontece. E como muitos não imaginam, é muito mais comum do que pensamos.
Mulheres são como deusas. Boas e más, como as do Olimpo.
Tinha dezessete anos, apaixonou-se por um fauno que idade não tinha, era um dos habitantes da colina. Caso quisesse, irresistível, a quase divindade.
Conquistou a já apaixonada, mostrando que ela não se tinha iludido.
Levou-a ao altar dos deuses. Delicado, tratou-a como se deusa fosse. Ela suspirou muitas vezes de prazer. Como poderia imaginar que o jovem que tanto admirava e queria, fosse seu?
Quem se une a um desses, transforma-se também. Linda, toda doirada, a paixão foi fulminante.
Mas aparece outro fauno. Não propensa à traição, ela fala com seu apaixonado. Conta tudo.
E ele, sabendo não poder ficar ligado a simples mortal, cala.
Ela, embora com aspecto de deusa, não era mais do que uma simples mortal. Sua beleza, infinita beleza, não a levava aos montes sagrados.
Desapareceu no mundo dos que a Vida leva.
Ele? Continua mistério.
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