Recrie-me
Palavra lavra sentimento,
argumento,
alegria ou sofirmento,
misto que explode
me sacode e comove.
Qual é meu chão?
Que chão se há muito o perdi?...
Claro que senti a perda.
Nem sei por onde ando,
talvez contra a maré
as nuvens se disperçaram,
não sinto nada fofo sob meus pés .
O “quisera” mordido pelas quimeras
fonte que eu bebi,
sem nada me ressarcir,
mais dela bebi.
Quiças o reflorir!...
Remova minha espécie,
me recrie, me reinvente.
Quero colo,
quero calor,
quero sentir o ardor
do amor veemente.
No recôndito, um lugarejo talvez,
sua silhueta aparece num lampejo.
Vista minha nudez,
com afoiteza,
cubra a flacidez da tristeza.
Nuvens fofa sob meus pés!
Recrie-me...
Nem sei quando...
pernameço em estado onirico.
Pura Utopia da Vida...
© Arlete Meggiolaro
Orvalho D’Alma
Núpcias D’Almas
CADASTRE-SE GRATUITAMENTE | |
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui | |