Os dias passam todos enfileirados, acavaleirados sobre as celas da descabida distância. Nesta ânsia irrefreada, na espera pela chegada, soltam-se os arreios do tempo corcel.
O tropel da saudade desembesta e assesta para meu sequioso peito afeito em ter você.
Quando trôpega, sôfrega, desgovernada, acontece sua chegada com terna passada, expondo carícias e malícias, as pegadas do tempo, do desalento, do tormento são lançadas ao vento. Não há mais espera e dos nossos corpos, afeitos em ter, explodem a entrega. Enxertamo-nos.
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