Eis que me perco na curta distância
E suspiro pelos cantos, de pura saudade;
Como velho e doce amor de infância;
Arrebatou-me, deixando-me só metade;
E desde então, violão, amargura e poesia;
E desde então, esse sorriso que fascina;
E desde então, amor, loucura, melancolia;
E desde então, minha linda, minha menina;
Queria que eu dela fosse, e vice-versa;
Ser dono do beijo doce, da voz singela;
E na insensatez de Eros, ser criatura submersa;
Uma desvairada? Recatada? Donzela?
Talvez perturbada? Linda, outrora e amiúde;
É, é seu meu coração, e que Deus me ajude!
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui