Distância...
Minh’alma céu nublado,
as estrelas se escondem para o choro copioso.
O intimo encharcado se lança no alagado
na tentativa de se livrar da dor do amor,
por ora, lancetado
pela lança envenenada da distância.
Evolui a ânsia de te ter.
No imo Thor açoita!
Estremece o corpo com o estrondo do trovão.
O som, com a vibração,
trinca o cerne tão igual ao cristal.
O tom rouco e sufocado
desprende da garganta do destino.
Dor, dor!...
O tino se perde oprimido,
choro compulsivo.
Tenho para ti o universo repleto de amor,
mas a distância malquista, intrometida,
passa carvão na cara e se diz sina!...
Não, não maluca desvairada,
doida mal amada,
Eros, com o poder do Amor,
vencerá e a esmagará,
seus destroços serão lançados no fogaréu.
Resplandecerá o céu!
Em nós o cintilar das estrelas
brincando no magistral
carrossel celestial.
No apogeu o
Amor Inteiro
do desjejum ao desjejum!
O Elo
do
Amor,
dará a
Nossa vida
a Eterna beleza da
Aurora!...
© Arlete Meggiolaro
(livro editado pela Editora Protexto - ORVALHO D'ALMA)
( poema formatado em www.orvalhodaalma.como.br)
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