Cravejada de amor
sinto-me na estufa do carinho,
vivo o magistral poema
sem artifício sentimental,
faz sensível criatura
encravada de ternura.
Cravejada de Amor,
não há hipocrisia nos gestos
tão pouco incertezas,
nem decepções que me ultrajem.
Existe a compensação dos desejos,
transformam-se as inspirações,
perpetua o ardor mesclado
com fecundas fantasias.
Cravejada de amor,
amanheço entre dourados sonhos,
entardeço na aura púrpura do aguardo,
anoiteço com o salpico
do prateado estrelar amoroso.
Na inteireza do amar
se refaz o ciclo desta deslumbrante
paisagem!...
Querido,
outorgue ao meu universo expositor
o privilégio de expor a magna obra,
no salão nobre do seu existir,
Eu cravejada de Amor!...
© Arlete Meggiolaro
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