Núpcias de Almas
Amanhecer, orvalhado
pela paixão da noite
esbanjando anseios,
da musa desnuda o seio
do lingerie nublado.
Idílio... ternura do amanhecer,
no colóquio amoroso,
escorrega seu corpo
sore o peito copioso
da noite apaixonada.
Lavas, incandescencia do macho,
deslizam da imensidão fogosa,
com teu facho,
desnorteia a musa
oreenchedo seu regaço.
Taça transbordante do querer.
Querer na claridade deste amor
desvencilhar das nebulosas,
ser o frescor eterno no alvorecer
do teu amanhecer.
Oásis que umedece os lábios da noite
endoidecendo-a de prazer,
dopando-a com a calada do açoite
deste viver de longe permanecer,
e como desejo de nunca perder.
Núpcias de almas eloqüentes.
© Arlete Meggiolaro
Livro “Orvalho d’Alma, gotas de emoção”
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