Quero Ver...
Quero ver
de onde
vem o meu amor.
Você e minha campânula.
Quero ver
as profundidades
que o magma dos sentimentos corre,
em temperatura levada,
queimando as funduras do meu ser
Você fervilha
em meu côncavo e convexo.
Quero ver
os caminhos sob a derme
para onde percorrem o magma líquido
que se transmutam
em paixão.
Você transmuta meu ser.
Quero ver
a razão pela qual do magma-amor
ermegem lavas
provocando o espetáculo pirotécnico
no céu estrelado pelas emoções.
Você!...
Quero ver
de onde se ergueu
este amor rochoso intrusivo,
desejoso, impulsivo e ardente.
Quero ver
sua metrópole interior
soterrada pelas lavas sólidas do meu apetecer
por Você.
© Arlete Meggiolaro
poema extraído do livro Orvalho D’Alma
Editado pela Editora Protexto
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